terça-feira, 10 de abril de 2012

Eco 92: será que algo mudou?



Por Ana Marina Martins de Lima
Segue aqui um artigo da Revista Manchete Edição Especial da ECO 92, postado no blog da professora ANA MARINA MARTINS DE LIMA
Jornalista e Bióloga .


JOSÉ LUTZEMBERGER
“ O Xadrez contra a devastação”
Capa da Revista Manchete – Edição Especial
Autodenominando-se um ambientalista de briga. Prêmio Nobel alternativo em 1989, o engenheiro agrônomo José Lutzemberger, outrora crítico ferrenho das políticas ambientais dos governos passados, é hoje o secretário de Meio Ambiente do governo Collor. E, nessa condição não hesita em afirmar que o Brasil mudou, por isso, durante a Conferência Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento do próximo ano, nosso país não se sentará no Banco dos réus. Diz ele: “Estamos todos atentos á histórica importância deste encontro. Nunca antes os chefes de estado de quase todas as nações do mundo estiveram juntos para discutir uma meta comum. Como vamos rever o atual curso suicida das sociedades, industriais modernas? Como vamos alterar nossas predatórias formas de desenvolvimento em favor de outro modelo que possa ser sustentado, que recoloque as nossas espécies em harmonia com o resto da criação? Constantemente usamos a palavra desenvolvimento. Mas raramente definimos com exatidão o que queremos dizer. E, enquanto não a definimos, o desenvolvimento continuará a ser o que é hoje: fundamentalmente destrutivo e insustentável.”
A essa linha de raciocínio, o professor Lutzemberger, com mais de 20 anos de luta ambiental, acrescenta um alerta: “Temos de reverter nosso pensamento econômico, repensar os postulados básicos da sociedade. O dogma de um constante e sempre desenvolvimento está nos levando a um modelo devastador. Estamos demolindo florestas, montanhas e poluindo rios. Mas não é com tecnologia e com mais desenvolvimento que vamos resolver este problema.”
Preocupado especialmente em conseguir reverter a situação da floresta amazônica, com o fim da os devastação para projetos agropecuários e das queimadas e ainda comemorando a vitória obtida ao conseguir a assinatura do Presidente Collor para a demarcação do território ianomâmi, Lutzemberger sabe que ainda há muita luta pela frente. Mas não abre o jogo no que se refere ás estratégias com que pretende atacar todas as ameaças que ainda persistem: “Como num jogo de xadrez, não anuncio ao adversário minhas próximas jogadas. Existem forças poderosas que querem continuar com a devastação, porque estão ganhando muito dinheiro com ela. Acontece que, mais cedo ou mais tarde, vamos enfrentar esta máfia.”
Enquanto trata de atacar de frente as questões que nos atingem diretamente, o secretário mostra-se tranquilo em relação à Rio-92. Como ele mesmo afirma, “as atitudes de retaliação mútua já não interessam a ninguém. Nós precisamos agora – e essa é a função da Eco-92 – sentar junto e discutir o futuro do planeta”.
JACQUES COUSTEAU
“ Temos  que salvar o Planeta”
“ Se não combatemos todas as formas de danos que o homem causa a biosfera, a Terra se tornará inabitável. Temos 10 anos para salvar o planeta…a Rio-92 por si só , não resolverá os problemas do Planeta Terra.”
Agora nosso momento de reflexão: 2012 geração futura, o que mudou? Não conseguimos ao menos dar uma educação descente para nossas crianças. Outro dia passei em frente de uma escola, final de ano letivo os “adolescentes” realizaram uma festa com os livros didáticos…rasgaram e jogaram na rua, uma imagem que não irei esquecer jamais.
Talvez este seja o momento para uma nova escola uma escola para pais e mães porque a  cultura necessária para a boa convivência tem como base a relação familiar.
Enfim os pais comandam indústrias e são responsáveis pelo governo, quando cultos e éticos terão a tendência a proteger não somente sua cria mas a humanidade.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Marilda Campos: Enem: milagre não existe

Marilda Campos: Enem: milagre não existe: O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, de 2011, traz a público, mais uma vez, uma série de contradições, a começar pelo resultado, que pr...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Reflexões sobre "O fio de Ariadne", e as experiências de tecnologia no Projeto UCA.

O processo de ensino-aprendizagem, tem como objeto de estudo a construção do 
conhecimento do sujeito que aprende e da instituição que ensina. As escolas tem como 
objetivo servir de instrumento à promoção ordenada da cultura e de estímulo ao progresso, 
segundo as necessidades da sociedade em que está inserida, que ao mesmo tempo ela 
reflete e modela. É nesse contexto que o aluno ingressa, com sua vontade de aprender, 
estabelece novos vínculos discentes e docentes. Entretanto, ao longo do percurso 
acadêmico, surgem as dificuldades dentro e fora da sala de aula, tanto no rendimento 
quanto na integração ao ambiente.
Citando o mito de Ariadne, que deu o fio a Teseu para que ele pudesse, após matar o 
Minotauro, encontrar a saída do labirinto. O professor terá sempre uma função mediadora e 
de âncora do conhecimento, levando o aprendiz na busca do desconhecido, da solução do 
problema, do enigma, em um espaço de insegurança e de dificuldades , e que, para superar 
isso, é necessário estar de posse de um fio condutor, de algo a que se deve agarrar para 
conseguir sair com sucesso do emaranhado de dados e informações, do labirinto da 
realidade.
O professor além de oferecer os fios que conduzirão o aprendiz, lhe dará a segurança do retorno.
Diante de tamanha responsabilidade, o professor não pode perder seu novelo de lã.
A crescente presença das tecnologias da informação no nosso cotidiano, também nos 
desafia a entrar num labirinto. Essa nova experiência, que será compartilhada entre 
discentes e docentes, nos permitirá refletir, pontuar e elaborar estratégias para que o uso 
dos classmater, sejam aliados da aprendizagem.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Projeto UCA no Jornal Hoje.

UCA e eu.

Olá. Sou a professora Maria Thereza, de ciências, da E.E. Mestre Hiran. Cheguei até aqui através do treinamento que, eu e meus colegas, estamos recebendo para iniciarmos em nossa Unidade Escolar, o Projeto UCA.
Meus conhecimentos de informática, pela necessidade profissional e a realidade do mundo moderno, exige um domínio nesta área e agora com a chegada do UCA, estamos a mil para dar início ao uso dos netbook juntos com os alunos. Afinal, o professor é um eterno aprendiz.
O Projeto Um Computador por Aluno (UCA), traz para a sala de aula, um recurso a mais para o docente e seus aprendizes, proporcionando a experiencia, em tempo real, a textos e imagens encontrados nos diversos sites.
O uso de tecnologias modernas, atrai os alunos e entra no atual universo dos jovens de hoje, cada vez mais antenados, seja em busca de novos games, acessando as redes socias, nas salas de bate-papos, dando a volta ao mundo através do google street, pesquisando o trabalho de ciências...nossa, são tantas oportunidades para enriquecer o saber, (ou não) basta querer.